Se eu me jogar daquela pedra
Rumo ao mar e a outras pedras
Será que encontrarei toda a inspiração
Que, em terra, não encontrei?
O que sentirei? Como será voar?
O vento me dirá tudo o que,
Com palavras, ninguém disse.
E eu escreverei todas as minhas sensações
Num pedacinho qualquer de papel.
Poemas, frases jamais feitas.
E, no fim, quem sabe eu morra,
Mas isso é o que menos importa.
Se morro, nada perco, pois nada tenho.
Deixo o tudo que me restava
Aos que ficam
Para que se lembrem sempre
Daquilo que fui ou
Daquilo que serei então.
Gustavo Toledo/Larissa Monteiro
segunda-feira, 10 de maio de 2010
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