segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu também já acendi o fósforo e o joguei no copo de café
Acreditando, inocente, que veria alguma coisa
Que não fosse manchas pretas no meu futuro.
Mas isso já foi.
Foi quando a esperança ainda sorria pra mim.
Quer dizer, ela ria de mim, mas eu não percebia.
E eu, tolo, olhando pra aquele copo de café arriscava diferentes futuros
Quais, confesso, errei todos.
Pois nada que eu imaginei eu merecia.
Mas o tempo passou.
Os anos passaram pra mim como passaram pra todo mundo.
Comi vários bolos.
E ainda estou aqui, vivendo.
Então, quero mais é que se foda mesmo.

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