Já é tão tarde
Mas ninguém dorme
Insistem em manter os olhos abertos
Lutando contra as pálpebras
E mesmo assim não vêem
Que a criação não é o inverso da destruição
Enquanto eles destroem, abrem caminho
Não percebem que no fim do arco-íris
Nunca está o ouro que se espera
Eles nunca se banharam na lama
Não sabem que é lá, no sujo, no feio
Onde nascem coisas admiráveis
Nunca lapidaram nada com suas mãos
Pois acreditam que o belo já vem pronto
Eles, amigos de máquinas, inimigos dos homens
Destruirão a tudo e a eles juntos
Morrerão e morrerão por traição
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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